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   Uma imagem, uma brincadeira, uma fantasia real.

   A profecia verde brota da repressão cinza da "Guerra às Drogas".

 

   Ser Profeta Verde é ser um experimento de comunicação.

 

   Houve uma época em que falar de maconha era considerado crime de "apologia às drogas". O estigma social do maconheiro baderneiro - que ainda é forte hoje - pesava sobre nossas imagens. Como éramos sempre contatados por jornalistas e fotógrafos interessados na pauta que trazíamos, estávamos sempre à mercê do julgamento de amigos, parentes e pessoas de nosso convívio sobre esta exposição em prol da legalização da maconha.

 

   Nós que organizávamos a marcha da maconha tínhamos sempre de estar atentos para não acabar prejudicados pelo chefe careta de nosso emprego ou virar o foco das conversas sobre os "males da família" nos encontros de domingo na casa dos avós.

 

   Daí a sugestão de subvertermos as imagens. O uso de fantasias e alegorias, com as mais mirabolantes metáforas eram nossos recursos para fugirmos da acusação de apologia.

 

   Isso até 2011, útlimo ano em que ocorreram as bizarras proibições à Marcha da Maconha. Na marcha daquele ano recorri a esta túnica verde da foto ao lado, que junto a um gorro jamaicano cheio de dreads e um carrinho de som que inundava o ambiente com o melhor do reggae music foram meus instrumentos de combate lúdico à muito louca proibição da marcha que vigorava à época.

 

   Aí começou a minha estória como Profeta Verde.

A história do Profeta Verde

Seguirei contando esta estória de ativismo cannábico nas mais diversas seções deste site. Por ora já falei bastante, rs.

“Os símbolos mágicos são o coração da espiritualidade. Eles são gráficos, que condensam uma informação em comum. O símbolo quando percebido pelos sentidos, evoca o eco de uma experiência. Quanto mais profunda e mais significante a experiência, mais poderoso é o símbolo. Ele pode tomar a forma de uma imagem, um som, uma palavra, uma ação, um objeto, tudo o que tem uma existência física, concreta no mundo. É importante notar a fisicalidade dos símbolos. Ideias e conceitos podem surgir através de símbolos, mas não podem ser chamadas de símbolos por si só.”

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